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Arquitetura - Palavras de Sabedoria
Sri Aurobindo
A busca do homem pela beleza alcança a sua expressão mais intensa e satisfatória nas grandes artes criativas, na poesia, na pintura, na escultura, na arquitetura…
P. 137, Vol. 01, CWSA
(Obras Completas de Sri Aurobindo, tradução livre da sigla em inglês)
Arquitetura, escultura e pintura, porque elas são as três grandes artes que apelam ao espírito por meio do olhar, são aquelas também em que o sensível e o invisível se encontram com a mais forte ênfase nelas mesmas e ainda na maior necessidade de cada uma. A forma, com as suas massas persistentes, proporções, linhas, cores, pode aqui apenas justificá-las por seus serviços pelo algo intangível que ela tem a expressar; o espírito precisa de toda a ajuda possível do corpo material para se interpretar para si mesmo por meio do olhar, que ainda pede dele que deva ser tão transparente como um véu, o quanto for possível por seu próprio significado maior.
P. 270, Vol. 20, CWSA
(Obras Completas de Sri Aurobindo, tradução livre da sigla em inglês)
A unidade de ideia e design é o primeiro requisito na arquitetura como em qualquer outra arte.
P. 677, Vol. 27, CWSA
(Obras Completas de Sri Aurobindo, tradução livre da sigla em inglês)
A Mãe
Por exemplo, você entra em um prédio histórico, e de repente você é tomado pelo senso de uma grande beleza; como você explica isso? Se alguém lhe pergunta a respeito, você diria, “Bem, sinto que é belo”. Porém, se um arquiteto entra em um prédio e tem o mesmo sentimento de que é belo, ele imediatamente dirá a você, “É porque as linhas se encontram harmoniosamente, a massa dos volumes está em harmonia, a estrutura inteira segue certas leis de beleza, ordem e ritmo”, e ele vai explicar a você. Porém, isso é porque ele é um arquiteto, e ainda assim você terá sentido a beleza tanto quanto ele, mesmo sem ser capaz de explicá-la. Bem, o seu sentimento pela beleza é o que Sri Aurobindo chama de infrarracional, e o sentimento dele pela beleza é o que Sri Aurobindo chama de racional, porque ele pode explicar com a razão dele o motivo pelo qual ele o acha bonito.
01 de jun. de 1955, p. 182, Vol. 07, CWM
(Obras Completas da Mãe, tradução livre da sigla em inglês)
A verdadeira arte é um todo e um conjunto; ela é uma e uma parte com a vida. Você vê algo dessa unidade íntima na Grécia Antiga e no Egito Antigo; por lá, as pinturas, estátuas e todos os objetos de arte foram feitos e organizados como parte de um plano arquitetônico de uma edificação, cada detalhe como uma porção do todo. É assim como no Japão, ou, pelo menos, era até outro dia antes da invasão de um modernismo utilitarista e prático. Uma casa japonesa é um todo artístico maravilhoso; sempre a coisa certa está lá no lugar certo, nada configurado de maneira errada, nada demais, nada de menos. Tudo é apenas como precisa ser, e a própria casa combina maravilhosamente com a natureza circundante. Na Índia, também, a pintura, a escultura e a arquitetura foram uma beleza integral, um movimento único de adoração ao Divino.
28 jul. de 1929, p. 109, Vol. 03, CWM
(Obras Completas da Mãe, tradução livre da sigla em inglês)
As edificações (na zona internacional de Auroville) devem ser construídas de acordo com a arquitetura de cada país — ela deve ser como um documento de informação. Então, dependendo de quanto dinheiro desejam gastar, podem também ter acomodações para estudantes, salas de conferências, etc., uma cozinha do país, um restaurante do país — podem ter todos os tipos de incrementos.
Jun. de 1965, p. 254, Vol. 13, CWM
(Obras Completas da Mãe, tradução livre da sigla em inglês)
(Portuguese traslation by Pablo Antunes)